10/8/2012 - Piracicaba - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Piracicaba
Em atenção à “Semana Estadual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral Americana”, a equipe de educação em saúde do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e a Vigilância Epidemiológica (VE) de Piracicaba se uniram para orientar à população sobre os riscos e prevenção ao mosquito transmissor da doença.
De acordo com Fernanda Menini, coordenadora da VE, não há registro de casos da doença no município, mas ainda assim é importante a divulgação, já que a leishmaniose visceral americana (LVA) está presente no Estado de São Paulo desde 1998.
A doença é infecciosa, causada por um parasito denominado Leishmania chagasi, e transmitida para cães e pessoas pelo vetor Lutzomyia longipalpis, um inseto flebotomíneo conhecido como “mosquito palha”, cuja fêmea se alimenta de sangue e pode se deslocar por até 2 km.
São mosquitos silvestres, pequenos, com "pêlos" de cor clara, possuem hábito noturno e são atraídos pela luz, ocorrem principalmente em meses quentes e úmidos. Costumam picar ao entardecer e durante a noite e suas larvas se criam em chão de terra, em locais sombreados, perto das árvores, folhagens e em abrigos de animais.
O orientador pedagógico do CCZ, Márcio José Ermida, explica que o controle da LVA é um desafio para todos e a melhor maneira de se prevenir quanto à infestação é mantendo o quintal limpo, livre de restos orgânicos de animais e de troncos, folhas e frutos caídos, para evitar a criação e proliferação do inseto vetor.
“Também são medidas importantes que contribuem para o controle da leishmaniose colocar telas finas em janelas e portas da casa, manter a saúde e higiene dos animais, utilizar coleiras repelentes de insetos, além de tentar evitar que o cão fique solto nas ruas”, completou Ermida.
Doença em humanos e em cães
A Leishmaniose Visceral Americana humana é uma doença crônica, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, fraqueza, anemia e crescimento de baço, dentre outras manifestações. O diagnóstico e tratamento estão disponíveis na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.
Já os cães infectados pelo parasito podem adoecer logo ou demorar meses para apresentar sintomas. Todos os cães infectados, mesmo aqueles sem sintomas aparentes, são fonte de infecção para o inseto transmissor e, portanto, um risco à saúde de todos. Os sintomas nos animais são: apatia, lesões de pele, queda de pêlos, emagrecimento, lacrimejamento e crescimento anormal das unhas. A única forma de detectar a infecção nos cães é através dos exames específicos de laboratório. O tratamento dos cães doentes não é recomendado, por não apresentar eficácia comprovada.
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