27/6/2014 - Piracicaba - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Piracicaba
A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Piracicaba alerta a população sobre a importância de se manter a carteirinha de vacinação das crianças em dia. Informe do CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica) divulgado no dia 17 de junho confirma a localização do poliovírus do tipo 1 (PV1) selvagem em amostra de esgoto coletada pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) em março no esgoto do Aeroporto de Viracopos, em Campinas.
Segundo o documento, o achado não significa mudança na situação epidemiológica da poliomielite no Estado de São Paulo ou ameaça à condição de doença erradicada no Brasil, não havendo até o presente momento registro de qualquer caso suspeito de poliomielite no Estado. Os laudos da Cetesb de abril, em amostras de esgoto de todos os pontos, inclusive de Viracopos, foram negativos.
Desde 1990, não há registro de casos de poliomielite no país. Entretanto, como ainda há circulação de poliovírus selvagem em alguns países do mundo, o risco de importação de casos ou do vírus permanece.
No dia 5 de maio, a OMS (Organização Mundial de Saúde) emitiu uma declaração de emergência de saúde pública devido à situação atual da poliomielite no mundo, relacionando dez países com potencial de exportação do vírus: Afeganistão, Camarões, Etiópia, Guiné Equatorial, Iraque, Israel (somente circulação ambiental do poliovírus selvagem), Nigéria, Paquistão, Síria e Somália, com recomendações de vacinação dos viajantes.
“Desde então, informamos a cúria diocesana, que recebeu turistas de Israel, e as agências de turismo, por conta da Copa do Mundo. Além disso, as unidades de saúde farão busca ativa nos faltosos com o objetivo de atualizar as cadernetas de vacinação das crianças atendidas, mas nossa recomendação à população é que quem estiver com qualquer vacina em atraso procure sua unidade de referência”, afirma Fernanda Menini, diretora da Vigilância Epidemiológica.
CAMPANHA
A vacina, que protege contra a Poliomielite, está disponível nas unidades de Atenção Básica para as crianças a partir dos dois meses. As primeiras doses são aplicadas aos dois, quatro e seis meses e as doses de reforço com um ano e três meses e cinco anos. “É importante destacar que a vacinação de rotina deve estar em dia, de acordo com cada idade. Assim, a população não deve deixar que seus filhos fiquem com vacinas em atraso. Nossa orientação é que as pessoas procurem uma unidade de saúde para atualizar a caderneta de vacinação”, alerta Fernanda.
Este ano, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Paralisia Infantil – destinada crianças com idade entre seis meses e cinco anos incompletos – deve ser realizada pelo Ministério da Saúde no mês de setembro.
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