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27/6/2014 - Piracicaba - SP

Saúde alerta sobre os perigos da febre maculosa




da assessoria de imprensa da Prefeitura de Piracicaba

Muito comum entre os meses de abril e outubro, a febre maculosa é transmitida pela picada do carrapato estrela, que nesta época do ano se encontra na forma conhecida como vermelhinho (filhote em formato de larva).

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, é preciso que a população fique alerta com a doença. Pessoas que frequentaram nos últimos 15 dias locais que possam ter carrapatos – como pastos, beiras de rio, terrenos com mato, áreas com capivaras ou qualquer área infestada pelo inseto – devem procurar uma unidade de saúde mais próxima caso apresentem sintomas como febre moderada ou alta, dor de cabeça, dores no corpo e manchas no corpo, principalmente na palma da mão e planta dos pés.

É fundamental que a pessoa informe que frequentou os locais de risco e que foi ou pode ter sido picada pelo carrapato. "A doença tem início abrupto e tem um conjunto de sintomas semelhantes aos de outras infecções como febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, inapetência (falta de apetite), desânimo. O exame específico para diagnosticar a maculosa tem resultado demorado e por isso é fundamental a pessoa informar se esteve em área de risco", alerta a enfermeira Fernana Menini, diretora da Vigilância Epidemiológica.

Em 2013, a Vigilância Epidemiológica registrou dez casos da doença no município, sendo que cinco evoluíram a óbito. Este ano, até o mês de maio, foram confirmados três casos, todos evoluindo para o óbito. “A febre maculosa é uma doença que tem cura se tratada a tempo, mas tem um índice de mortalidade alto, em torno de 40%, e aqui em Piracicaba esse índice é ainda mais elevado em função do grande número de capivaras, um dos principais hospedeiros do carrapato estrela”, disse o secretário de Saúde, Pedro Antonio de Mello.

A Secretaria iniciou neste mês de junho atividades de orientação às unidades de saúde, reforçando a necessidade de a população informar a frequência em áreas de risco para auxiliar no diagnóstico da doença.

DICAS
Ao retirar o carrapato utilize pinça ou luvas e faça leves torções para soltá-lo;
Nunca esmague os carrapatos com as unhas;
Nunca use fósforo, cigarro ou agulha para retirá-lo;
Como evitar a doença:
Evite frequentar áreas de risco como pastos, beiras de rio, terrenos com mato, áreas com capivaras ou qualquer outra área infestada por carrapatos;
Ao frequentar local de risco, utilizar roupas claras, calças compridas com meias e botas por fora da calça. Vistoriar o corpo a procura por carrapatos a cada três horas. Caso encontrar o animal, retirá-lo sem esmagar;
Mantenha a vegetação do quintal ou terreno sempre baixa;
Faça o controle diário de seu animal de estimação, fazendo a catação manual de carrapatos usando luvas e procurando um médico veterinário em caso de infestação grande;
Caso haja infestação em sua residência, procure um profissional técnico para orientação ou contrate uma empresa especializada no controle de pragas.



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