4/6/2019 - Piracicaba - SP

Prefeitura investiu R$ 9,8 milhões em medicamentos neste ano

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Piracicaba

A Prefeitura de Piracicaba já investiu neste ano cerca de R$ 9,8 milhões na compra de medicamentos. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, ainda há um saldo de mais R$ 1,8 milhão para novas compras nos próximos meses. No total, a previsão é atender em 2019 mais de 1 milhão de receitas.

Rede Municipal de Saúde possui grade que contempla 123 tipos de medicamentos, fornecidos gratuitamento  

Segundo o secretário de Saúde, Pedro Mello, a Rede Municipal de Saúde atende na integralidade a grade do Ministério da Saúde para o Serviço Único de Saúde (SUS). Essa grade contempla 123 tipos de medicamentos, com uma parcela expressiva de uso contínuo, todos fornecidos gratuitamente aos usuários da rede.

Dados divulgados pela Secretaria de Saúde confirmam que já estavam empenhados para compra R$ 9,8 milhões em medicamentos para o uso e pagamento nos próximos meses. Isso apenas até o dia 30 de abril. Mas há ainda uma série de compras em andamento, o que deve elevar o valor total aos níveis dos anos anteriores e até ultrapassá-los.

No ano passado, por exemplo, o Departamento de Assistência Farmacêutica, responsável pelas 25 farmácias municipais, registrou a dispensação de 1.021.333 receitas. E vale destacar ainda que, cada paciente atendido, solicita, na maioria dos casos, mais do que um tipo de medicamento por vez. Neste ano, o departamento acredita que serão atendidas mais receitas de medicamentos.

Do total de medicamentos comprados para a Rede Municipal de Saúde, 80% são destinados às farmácias e o restante (20%) são para o uso nas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), responsáveis no ano passado pelo atendimento de 46.526 usuários SUS, incluindo neste montante aqueles atendidos pela Central de Ortopedia e Traumatologia (COT).

Para efeito de comparação sobre o volume de medicamentos fornecidos pelas farmácias municipais, seria como se cada piracicabano retirasse medicamentos mais de duas vezes por ano, tendo como base uma população local de 400 mil habitantes.

Pelo número de medicamentos disponibilizados às farmácias pelo Setor de Compras e Logística da Secretaria de Saúde, foram enviados às unidades em 2018 cerca de 3.138.500 comprimidos AAS para, por exemplo, a prevenção de problemas cardíacos. Para pressão alta, entre Captopril, Enalapril e Losartana, mais 16 milhões de comprimidos e, para diabetes, outros 4 milhões.

“A base de usuários das nossas farmácias é gigante, porque se trata de um serviço universalizado. Ou seja, não se restringe apenas aos usuários SUS. Atendemos também parcela expressiva de pessoas dos planos privados de saúde", observou o secretário de Saúde, Pedro Mello.

ASSESSORIA - A Secretaria de Saúde conta com a assessoria de uma Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT), responsável por elaborar, selecionar e atualizar a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (Remume). Para isso, segue os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS) de inclusão e exclusão dos medicamentos, baseada em evidências científicas, que englobam a eficácia, a segurança, a conveniência para o paciente, qualidade assegurada e custo comparativamente favorável.

Inclusão e exclusão de medicamentos segue os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS)  

Para atender a Portaria Federal sobre normas de financiamento no SUS, é utilizada a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) como norteadora para a seleção da Remume. “Nesta seleção, leva-se em consideração os dados epidemiológicos e o perfil da população, que inclui faixa etária, sexo, atividade econômica, morbidade e mortalidade do município", explica Ana Raquel Passari Faggin de Castro, presidente da CFT.