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31/7/2017 - Piracicaba - SP

Piracicaba é 13ª cidade com mais empresas ativas no estado, aponta estudo




De 2015 até o primeiro semestre de 2017, cidade cresceu 13%; presidente da Acipi diz que crescimento tem explicação na crise.


Um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) indicou que Piracicaba (SP) é a 13ª cidade com mais empresas ativas no estado de São Paulo. Segundo o Empresômetro, a cidade tem 48.831 estabelecimentos em funcionamento, entre matrizes e filiais, 13,07% a mais do que em 2015. O levantamento já considera o primeiro semestre de 2017.

O ranking classifica as 15 cidades com mais empresas ativas e Piracicaba ficou à frente de Franca e Jundiaí na lista geral. No que considera somente às filiais, a cidade fica em 5º lugar, com 4.197 empresas.

Já na lista que considera somente as matrizes, a cidade está em 15º lugar, com 44.634 empresas. São Paulo é a primeira colocada, com 1,8 milhão de empresas ativas no total.

A maior parte dos 13% de empresas a mais nos últimos 18 meses na cidade foi aberta em 2016. De acordo com o presidente da Associação Comercial e Industrial de Piracicaba (Acipi), Paulo Roberto Checoli, esse crescimento no ano passado é relacionado ao desequilíbrio econômico no cenário nacional.

“Muitos postos de trabalhos foram perdidos também no ano passado. Os funcionários demitidos foram atrás do sonho e abriram o negócio”, explicou. Segundo ele, o crescimento desacelerou no primeiro semestre de 2017 porque a maioria das empresas demitiu os empregados ainda em 2016.

Esses funcionários demitidos resolveram abrir a própria empresa e já começaram formalizados, segundo ele. Checoli também explicou que o setor que mais perdeu postos de trabalho foi o industrial e o que mais ganhou novas empresas foi o de alimentação. Hoje, a maioria das empresas da cidade são do setor do comércio.

 

Futuro

Com crescimento de 1,41% no primeiro semestre, Piracicaba deve manter o crescimento estável a partir de julho. A expectativa é que a quantidade de empresas não caia, mas também não deve crescer vertiginosamente, afirmou o presidente da Acipi.



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