18/6/2014 - Piracicaba - SP
da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Piracicaba
Na manhã desta terça-feira (16/06), os responsáveis pela empresa Perillo Engenheiros Associados Ltda. estiveram na Secretaria do Meio Ambiente – Sedema para a assinatura da Ordem de Serviço para o início da elaboração do projeto conceitual de arquitetura e viabilização da ampliação da ocupação do Cemitério da Vila Rezende.
A empresa esteve representada pelos engenheiros Wagner Antônio do Marco Bassinelo, Wagner Perillo Bassinello e a arquiteta Thais Gibelli e, pela Prefeitura o secretário do Meio Ambiente, Rogerio Vidal e o engenheiro de obras da Sedema, Márcio Antônio Maruko, que deverá acompanhar a obra do cemitério da Vila, cujo espaço existente está chegando ao limite de vida útil.
Conforme comentou em outras ocasiões, o secretário Rogério Vidal, “tudo indica que a melhor alternativa seja a construção no local de um cemitério vertical, devido à falta de espaço para o crescimento horizontal. Essa é uma tendência mundial. Aqui, no estado de São Paulo, temos o cemitério da cidade Santos que já visitei e que é ótimo exemplo a ser seguido”. A empresa terá 60 dias para a conclusão.
De acordo com Vidal, se a opção for pela verticalização, a estrutura será modular, o que permite a ampliação gradual e de forma sustentável. “Os cemitérios de Piracicaba têm receita própria e movimentam anualmente cerca de R$ 1 milhão. É com estes recursos que pretendemos fazer os novos investimentos”, concluiu.
Outros cemitérios
O cemitério de Ibitiruna é pequeno e não deve ser alterado. Em relação ao cemitério da Saudade, que conta com 13 mil sepulturas regularizadas, Vidal explicou que foram identificadas outras 850 sepulturas abandonadas pelos seus proprietários que estão sendo reativadas pelo poder público por meio de leilões. “Já leiloamos 150 e estamos preparando novos lotes para os próximos meses”.
Segundo o secretário, o cemitério da Saudade está praticamente todo ocupado. Ganhará apenas cerca de 30 novas sepulturas ainda neste ano, com a reforma do muro da rua Coriolano Ferraz, o que é muito pouco em relação à demanda, mesmo assim continuará sendo usado pelas famílias proprietárias das sepulturas existentes. “Além de estar em seu limite de ocupação, trata-se de um patrimônio fixado em uma área que não pode ser modificada com interferências arquitetônicas que viabilizem sua ampliação”, observou o secretário.
O cemitério da Vila Rezende tem recebido investimentos da atual gestão para melhorias na sua infraestrutura. O IML foi transferido para outra área. Em seu lugar a Prefeitura construiu sanitários capazes de atender inclusive visitantes ostomizados. Todas as ruas foram asfaltadas. Mas sua capacidade de ocupação manteve-se a mesma. Com 7.800 sepulturas, há apenas mais mil novas, situação que preocupa o poder público.
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