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19/11/2013 - Piracicaba - SP

Pelo terceiro ano consecutivo, Índice de Breteau fica abaixo de um em Piracicaba




da assessoria de imprensa da Prefeitura de Piracicaba

Pelo terceiro ano consecutivo, o Índice de Breteau (IB), que avalia a infestação de larvas do mosquito Aedes aegipty, transmissor da dengue, ficou abaixo de um em Piracicaba. De acordo com o coordenador do Plano Municipal de Combate à Dengue (PMCD), André Luís Rossetto, o índice registrado em outubro deste ano foi de 0,7.

O indicador ficou abaixo de um também em 2011 (0,4) e 2012 (0,6). Em 2010, o número chegou a 1,2. O Ministério da Saúde, a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelecem que Índices de Breteau entre um e três trazem baixo risco de epidemia de dengue. Para levantar o índice, as equipes da Secretaria de Saúde visitaram 4.422 imóveis no mês passado, distribuídos no Centro e nas regiões Norte, Sul, Leste e Oeste.

Apesar do índice apontar a ausência de risco para uma epidemia de dengue no município, Rossetto alerta que o trabalho no combate à doença não pode parar e destaca a necessidade da retirada dos criadouros do Aedes aegipty dos imóveis. “Durante as visitas para a realização do levantamento, encontramos muitos criadouros. Além disso, o levantamento realizado anualmente em outubro é feito antes do período de chuvas. É preciso que a população não esmoreça e mantenha seus imóveis livres de criadouros, pois os ovos já foram depositados pelo mosquito e irão eclodir com as chuvas”, diz.

Segundo o coordenador do PMCD, os recipientes mais encontrados pelas equipes de combate à dengue da Secretaria de Saúde foram aqueles ligados à cultura da manutenção de plantas, como vasos com plantas na água, pratos de plantas e bromélias. “Houve ainda uma grande quantidade de materiais inservíveis, como recipientes plásticos, latas e pneus”, afirmou.

Única a apresentar IB maior do que um no levantamento, a região Oeste preocupa Rossetto. “Observando os bairros que apresentaram maior infestação,  chamamos a atenção para a Vila Cristina, que contribuiu em maior parte para a elevação da infestação em toda região Oeste da cidade. Já a região Central, apesar de apresentar índice abaixo de um, ficou em segundo lugar, com três bairros nesta região ocupando entre o segundo e quarto lugares do ranking. Essa região apresenta muito risco, pois há três anos se mantém entre as mais infestadas do município”, alerta.

Conforme Rossetto, a região Oeste preocupa em função do histórico epidemiológico, alto índice de infestação, topografia irregular e o grande número de áreas de invasão, com carência de abastecimento de água e coleta de lixo. “É uma área também com alta densidade demográfica e vários pontos de descarte clandestino de lixo e entulho em áreas verdes e margens de córregos”.

Para o coordenador do PMCD, a preocupação na área central se deve ao aumento recente da infestação e casos da doença no local, além das dificuldades para ações de controle do mosquito “principalmente no que diz respeito à aplicação de inseticida” e ao grande número de idosos, expostos a quadros mais graves de dengue.

Evolução do Índice de Breteau (IB) em Piracicaba

Área

2010

2011

2012

2013

Norte

1

0,3

0,6

0,5

Sul

1,3

0,4

0,6

0,6

Leste

1,2

0,5

0,5

0,6

Oeste

0,9

0,4

0,1

1,1

Centro

1

0,6

0,6

0,8

Total do município

1,1

0,4

0,5

0,7



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