29/6/2012 - Piracicaba - SP
da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Piracicaba
O vereador Paulo Henrique Paranhos Ribeiro (PRB) elogiou a megaoperação realizada pela Polícia Federal, nesta quinta-feira (28), para desarticular uma quadrilha que divulgava pornografia infantil na internet. A ação abrangeu 27 cidades do país, entre elas Piracicaba, e gerou a prisão de pelo menos 32 pessoas. Foram cumpridos 15 mandados de prisão e 50 de busca e apreensão.
"É uma vitória, porque, como a gente sempre tem comentado nesta tribuna, existe uma rede de pedofilia que passa por Piracicaba. Isso mostra que o pedófilo está mais perto do que a gente possa imaginar", comentou Paulo Henrique, que lidera a campanha de combate ao abuso de crianças na cidade.
O vereador fez um alerta aos pais em razão do início das férias escolares. "Cuide de seus filhos, proteja as suas crianças. Depois que acontece o abuso sexual, infelizmente, o trauma é muito grande." Em julho, Paulo Henrique irá a São Paulo, na Delegacia de Combate à Pedofilia, levar a moção de apelo de sua autoria cobrando a instalação de uma unidade em Piracicaba. "A gente vai continuar esta nossa luta", afirmou.
MEGAOPERAÇÃO
A megaoperação da Polícia Federal foi realizada em 27 cidades de 11 Estados e no Distrito Federal: Porto Alegre, Esteio e Santa Maria (RS); Belo Horizonte, Montes Claros, Uberaba, Uberlândia, Varginha e Divinópolis (MG); Curitiba, Foz do Iguaçu, Maringá e Guaíra (PR); Fortaleza (CE); Natal (RN); Rio de Janeiro, Niterói e Nova Iguaçu (RJ); São Paulo, Santos, São José dos Campos e Piracicaba (SP); Recife (PE); Salvador (BA); São Luís (MA); Vitória (ES) e Brasília (DF).
Ao ler a notícia, veiculada no Portal Terra e no G1, Paulo Henrique relatou que, segundo a PF, as investigações começaram há seis meses, quando as redes privadas de compartilhamento de arquivos foram monitoradas. Os suspeitos, integrantes de um mesmo grupo, atuavam no anonimato.
Os arquivos divulgados pela PF, de acordo com o vereador, contêm cenas de adolescentes, crianças e até bebês em contexto de abuso sexual. "Além da troca de imagens, a PF também identificou na investigação relatos de outros crimes contra crianças, inclusive com menção a estupro cometido contra os próprios filhos, sequestros, assassinatos e atos de canibalismo", leu Paulo Henrique, na tribuna, durante reunião ordinária na noite desta quinta-feira.
O material de pornografia infantil era compartilhado pelos brasileiros com usuários da internet de outros 34 países. A delegada responsável pelas investigações classificou as provas como algo "muito repugnante", com imagens até de abuso sexual a bebês. "É o que eu já vi de pior", disse ela, conforme reportagem reproduzida por Paulo Henrique.
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