3/12/2012 - Piracicaba - SP
da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Piracicaba
O vereador João Manoel dos Santos (PTB), participou na noite da última sexta-feira (30/11), de reunião com moradores do bairro Monte Alegre, junto com o arquiteto Natanel Jardim, do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Piracicaba (CODEPAC), onde voltou a ser discutido o processo de reversão do tombamento do bairro, que foi tombado como patrimônio histórico.
Os moradores do bairro deixam claro que não são contra o tombamento dos prédios históricos, o pedido deles é que as residências sejam excluídas do processo, pois muitas necessitam de reformas e obras de manutenção e algumas já passaram por reformas e estão descaracterizadas. O representante do CODEPAC explicou que o processo do Monte Alegre foi avaliado durante todo o ano de 2011 e que a entidade entendeu através do estudo realizado pela assessoria contratada que o tombamento é legitimo e merece seu detalhamento a partir de sua regulamentação. Ele explicou o estudo dividiu o bairro em e níveis de preservação e que o conjunto residência está incluído no nível três, segundo ele o mais flexível e que permitirá sejam realizem algumas reformas. Durante a reunião os moradores disseram que por medida de segurança e manutenção, precisam realizar reformas em suas residências, como troca de telhado, reforma na estrutura, aumentar muro, pintura, entre outras obras e não podem realizá-las por causa do tombamento. Uma moradora comentou que por medida de segurança precisou reformar o telhado de sua residência, recebeu uma notificação informando que, se no prazo de 15 dias não voltar o telhado antigo no lugar, será penalizada com multa diária de R$ 5 mil. “Não somos donos de nossas residências, não podemos fazer nada para melhorar a estrutura de nossas casas e nossa qualidade de vida, nem a pintura podemos trocar sem ter que pedir autorização para o CODEPAC”, comentou um morador. O vereador João Manoel dos Santos, que está acompanhando o processo desde o inicio, comentou que o tombamento foi feito a esmo, sem consultar e avisar os moradores do bairro e só ficaram sabendo do processo quando receberam notificações e multas.
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