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20/1/2015 - Piracicaba - SP

Mato alto e vazamento de água preocupam moradores do Algodoal




da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Piracicaba

Chico Almeida solicita providências da prefeitura desde o final de 2014.

A área tem todos os elementos para ser aproveitada pelas crianças: gira-gira, balanços, gangorra, escorregador, bancos e mesa de xadrez. Mas o mato alto tomou conta do Centro de Lazer Raimundo Nunes da Silva, no bairro Algodoal. Com o abandono, uma nova vizinhança é realidade no local: garrafas pets, vidros de bebidas alcóolicas, papelões e sacolas inteiras de lixos residenciais. O cenário é perfeito para a proliferação de animais peçonhentos.

“Aqui tem de tudo: ratos, baratas e escorpiões. A aparência está muito feia”, lamentou o trabalhador rural Ronaldo da Silva, 39 anos, que reside há cinco meses na rua Eugênio Quintino, ao lado da praça. “Nunca vi qualquer funcionário da prefeitura aqui. É um descaso total”, completa ele, que procurou o vereador Chico Almeida (PT) para apontar os problemas no espaço, inaugurado pela prefeitura em 19 de setembro de 2013. 

O parlamentar esteve no local nesta segunda-feira, 19, e mostrou a Silva um ofício de sua autoria, apresentado em 19 de dezembro ao Executivo. No documento é destacada a urgência para o corte de mato em todo o Algodoal, com prioridade para as áreas de lazer com playgrounds, justamente para evitar riscos às crianças no período das férias escolares. “Já tivemos morte por escorpião aqui no bairro”, lembra Silva.

O mato alto não é o único problema na rua Eugênio Quintino. A menos de 50 metros do Centro de Lazer, em frente à residência de número 245, um pedaço do asfalto cedeu por causa do vazamento de água. Os moradores comunicaram o Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) em 5 de janeiro, mas até agora nenhum técnico da autarquia esteve no local sequer para avaliar o problema. 

“A última vez que liguei na prefeitura, na sexta-feira, 16, fui informado que havia umas 20 reclamações. A vizinhança toda está indignada”, disse o técnico de manutenção Antonio Luiz de Almeida, 48. “A gente está preocupado com a falta d’água que atinge todo o Estado e procura fazer a nossa parte. O meu carro mesmo, a última lavagem foi em outubro. Agora a prefeitura precisa fazer a parte dela. Como pode verter água 24 horas e ninguém se importar?”, completou Antonio Almeida.

Ainda sobre os problemas com mato alto no bairro, Chico Almeida também expressou sua preocupação com a rua Emílio Bertozzi. O trecho mais crítico invade a travessia de pedestres para o ponto de ônibus na Rodovia Geraldo de Barros (SP-304), que liga Piracicaba a São Pedro.



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