4/10/2016 - Piracicaba - SP
da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Piracicaba
Na primeira reunião ordinária após as eleições municipais, os vereadores que garantiram ou não a reeleição ocuparam a tribuna da Câmara na noite desta segunda-feira, 3, para comentar o resultado nas urnas.
Paulo Camolesi (Rede) citou a decisão do TRE-SP em declarar perda do seu mandato por infidelidade partidária, em pleno início de campanha. Ele entrou com recurso, conseguiu a reversão e teve que esclarecer o eleitorado que o processo não interferiria na candidatura. A decisão final saiu na sexta-feira antes das eleições, porém aplicada apenas ao atual mandato. “A política é assim: quem pode mais, chora menos”, declarou. Camolesi obteve 2.694 votos e não foi reeleito, em função do quociente eleitoral não alcançado pelo partido. “O modelo de mandato coletivo não para por aqui.”
Pedro Cruz (PSDB) explicou que faltaram 62 votos para o retorno à Câmara em 2017. O vereador conquistou 1.415 votos e também lamentou o alto índice de brancos (5,4%) e nulos (10,3 %), além das abstenções (21,29%). “Se você se dispõe a fazer a mudança, ela deve ser pelo voto”, declarou ele, ao completar: “o trabalho continua, independente de Câmara. Meu objetivo sempre foi o de construir uma Piracicaba mais justa.”
Pedro Kawai (PSDB) agradeceu aos piracicabanos pela reeleição. Ele será reconduzido ao segundo mandato a partir de 2017, após receber 2.258 votos nas eleições deste domingo. Para ele, todos devem pensar em fazer uma política diferente. "Se fui reeleito, é porque nosso mandato teve aceitação nas ruas. Sem as equipes de apoio, não conseguiríamos fazer a campanha", disse. "Que a gente possa usar a força política para melhorar o dia a dia da população".
Vereador no segundo mandato e não reeleito, Carlos Alberto Cavalcante (PPS) usou a tribuna da Câmara para parabenizar os 11 novos vereadores, os 12 colegas reconduzidos ao mandato e o economista Barjas Negri, eleito prefeito e que fará, a partir de 2017, o terceiro mandato na cidade. "O que mais me deixa feliz é saber que não temos corruptos nesta Casa", declarou. "Temos o compromisso com a cidade e com a população", completou ele.
Adair Doniani, o Samaritano (SD), agradeceu aos eleitores. Ele conquistou a cadeira na Câmara em fevereiro do ano passado, após o afastamento de José Luiz Ribeiro. Ambos eram do PDT. No pleito de domingo, recebeu 928 votos. "A urna é o que faz o vereador. De qualquer forma, agradeço esta Casa de Leis. Estou feliz por ter completado um ano e sete meses e ter esta parceria de vocês", disse, citando também a atenção dispensada ao seu mandato pelo atual prefeito, Gabriel Ferrato.
Quinto candidato mais votado na eleição municipal, com 2.779 votos, André Bandeira (PSDB) comemorou o resultado nas urnas, que o reconduziu ao quarto mandato a partir de 2017. Ele considerou a vitória do economista Barjas Negri como expressiva, mas lembrou que no seu caso a campanha para vereador foi desafiadora e marcada por ameaças aos familiares. “Não é uma vitória só minha. É uma vitória de um mandato feito ao longo de quatro anos, de uma história de dedicação à cidade. Honrarei os meus votos e esta Casa de Leis”, declarou, ao agradecer sua equipe de trabalho.
Reconduzido ao segundo mandato com 2.434 votos, Dirceu Alves da Silva (SD) comemorou o resultado e agradeceu ao eleitorado pela confiança. Ao mesmo tempo, lamentou a falta de parceria com o atual chefe do Executivo e disse que espera que isso não aconteça a partir de 2017, com a chegada do prefeito Barjas Negri. "Esperamos que tenhamos uma Câmara independente e que trabalhe harmonicamente com o Executivo".
Chico Almeida (PR), visivelmente emocionado, ocupou a tribuna para definir os quase quatro anos de mandato: "foi como se fosse uma faculdade. Aprendi muito", declarou. Ele conquistou 1064 votos nas eleições municipais, mas não garantiu a reeleição. As abstenções, além dos votos brancos e nulos, foram citados pelo vereador. "Vote, depois você cobra. Se você não votar, não tem como cobrar", recomendou. "A vida continua."
Reeleito para o segundo mandato, com 2.746 votos, Gilmar Rotta (PMDB) disse que o processo eleitoral foi "atípico". "Cumprimos o nosso dever como Legisladores. Aprendemos juntos nesta Casa de Leis", declarou. Atualmente ocupando o cargo de vice-presidente da Câmara, Gilmar foi o sexto candidato mais votado. Aos colegas que iniciam a atuação no Legislativo a partir de 2017, recomendou que "assumam o mandato de trabalho".
Vereador há 28 anos, com sete mandatos consecutivos, João Manoel dos Santos (PTB) tentou a recondução à Câmara, conquistou 1.349 votos, insuficientes para a sua reeleição. Mineiro radicado em Piracicaba desde 1962, tendo ocupado a presidência da Câmara em quatro ocasiões, ele enumerou conquistas, entre elas a construção da sede da Guarda Mirim, hoje Instituto Formar, o projeto Conheça o Legislativo e o uso da tribuna popular pelos munícipes. “Não entrei em nenhum mandato na marra. Lutei na Ditadura Militar para que o cidadão pudesse votar.”
José Antonio Fernandes Paiva (PT) agradeceu aos familiares, amigos e equipe de gabinete pela dedicação nas eleições municipais. Ele obteve 1.812 votos, ainda assim não foi reconduzido à Câmara. "Para a felicidade do Barjas, não estarei na vida parlamentar, mas não sairei da política", declarou, analisando as abstenções, os brancos e nulos, que somam 46,5% do eleitorado na cidade. "Perdi duas coisas que não recupero mais, minha mãe e meu filho. Todas as outras eu vou buscar", completou. "Não farei despedida, pois terão que me engolir até o final de dezembro."
Reeleito para o terceiro mandato com 2.502 votos, Laércio Trevisan Jr. (PR) disse que o desafio para 2017 é melhorar a saúde pública, frear o desemprego na cidade, mudar a segurança pública e rever a indústria das multas. As declarações foram em tom de cobrança ao economista Barjas Negri, eleito para o cargo de prefeito. "O vereador tem que ter independência. O prefeito tem que respeitar esta Casa, para ser respeitado. Quem fiscaliza e quem vê as ações voltadas à população são os vereadores. É esse o nosso dever."
Luiz Arruda (PTB) agradeceu aos colegas parlamentares e aos eleitores pela votação alcançada no domingo, 2, quando obteve 557 votos. Embora não reeleito, ele disse não se sentir angustiado. "A minha confiança é em Deus, que tudo pode pela minha vida. A minha intenção era trabalhar para a população, e eu tenho trabalhado."
Para Márcia Pacheco (PSDB), a sua não reeleição represa o fim de um ciclo. Com seis mandatos na Câmara, num total de 22 anos, ela lembrou que teve uma vida dedicada à população legislando, mas que mantém a dedicação na área médica. “A vida é feita de momentos e eu encerro esse ciclo.” Aos novos vereadores, Márcia recomendou: “coloquem a população acima de qualquer desejo pessoal, de qualquer vaidade.”
Matheus Erler (PTB), atual presidente da Câmara, comentou a sua reeleição, conquistada com 2.310 votos. Segundo o parlamentar, o processo eleitoral foi atípico, jamais visto no país. Além disso, Erler comentou os ataques sofridos nos 45 dias de campanha, especialmente nas redes sociais, por ele classificadas como terra sem dono. “Foram ataques de pessoas desprovidas de caráter, ética, probidade, honestidade e honra, que não mereciam o dom da vida. Temos o direito da ampla defesa e do contraditório, o que não nos foi dado.”
Paulo Campos (PSD) disse que fez a sua campanha política utilizando a verdade. Reeleito para o segundo mandato com 4.770 votos, sendo o segundo mais votado, ele elogiou o empresário Luciano Almeida, que concorreu ao Executivo vez pelo seu partido. Campos lamentou a corrupção no Congresso e no Senado. "Que Deus nos conceda quatro anos de muita paz e saúde e que consigamos dar continuidade aos nossos trabalhos".
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