17/5/2012 - Piracicaba - SP
da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de piracicaba
Cerca de 110 pessoas prestigiaram a cerimônia em comemoração ao Dia do Assistente Social, realizada na tarde desta terça-feira (15) no salão nobre da Câmara. A reunião solene, de iniciativa do vereador Bruno Prata (PSDB), homenageou duas profissionais da área e foi encerrada com uma palestra que abordou os desafios da carreira e as mudanças do perfil da sociedade brasileira.
Além do parlamentar, compuseram mesa o presidente da Câmara, João Manoel dos Santos (PTB); a secretária municipal de Desenvolvimento Social, Maria Angélica Guércio; a palestrante Israild Giacometti, doutora em Serviço Social pela PUC-SP; José Sérgio De Fávari, presidente do Instituto Formar; Amábile Furlan, doutora em Serviço Social; e Maria Aparecida Ribeiro Germeck, diretora de Serviço Social das Faculdades Integradas Maria Imaculada, de Piracicaba.
Bruno Prata lembrou a origem da profissão, em meados do século 19. "As assistentes sociais são as pessoas que entendem a realidade. Lá atrás, quando as comunidades estavam em polvorosa, o papa Leão 13 percebeu que existia uma calamidade entre os povos daquela época. Então, ele criou um grupo para cuidar dessas pessoas mais necessitadas. Ali nascia a assistência social ––obviamente não com esse nome."
O vereador também destacou a importância da atuação dos profissionais junto à população carente. "Os assistentes sociais são o elo entre o Poder Público e a comunidade, que conhecem e vivem o dia a dia das pessoas, principalmente as que precisam de mais cuidados. Eles sabem do que aquelas pessoas estão necessitando, por isso fazem um trabalho extraordinário, que promove os seres humanos. Acredito que, se os governantes olhassem com melhores olhos e percebessem com maior amplitude o trabalho dos assistentes sociais, eles os tomariam como parte de elaboração de seu plano de governo, porque eles conhecem muito mais a alma humana. São os anjos da guarda da população", definiu o parlamentar.
As assistentes sociais Ilda Rigitano (que, falecida, foi representada pelo seu irmão, Orlando) e Aparecida Maria Pettan foram homenageadas pela Câmara. "Pude contribuir com muitas coisas das quais me orgulho. Agradeço a Deus por tudo o que tenho hoje, porque o que conquistei foi com muito esforço", disse Aparecida, citando familiares, amigos e colegas de trabalho.
A secretária municipal de Desenvolvimento Social comentou sobre o elevado número de assistentes sociais na administração municipal (são quase 60 na pasta e outros 40 em projetos ligados a ela) e sobre o fato de Piracicaba contar com duas faculdades que oferecem formação na área. Maria Angélica Guércio também enfatizou a contribuição dada pelo historiador da Câmara, Fábio Bragança, no resgate de documentos que relatam a evolução da assistência social na cidade e enalteceu a homenagem à profissão promovida anualmente pela Casa de Leis. "Isso é possível graças à iniciativa de Bruno Prata de colocar na agenda da Câmara este evento", salientou.
Já João Manoel disse que as homenageadas representam "muito bem" os demais profissionais da área. "Uma sociedade sem o serviço social seria incompleta", declarou. Na sequência, a palestrante Israild Giacometti fez uma apresentação sobre os desafios do profissional frente à implantação do Sistema Único da Assistência Social, mostrando um panorama da sociedade brasileira, os índices de pobreza no país, as formas de enfrentamento da desigualdade, os objetivos do SUAS e os desafios que a carreira de serviço social enfrenta (que incluem as formações profissional e continuada, o mercado de trabalho, a atuação com as famílias e a defesa da democracia e da justiça na ação profissional).
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