23/1/2013 - Piracicaba - SP
da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Piracicaba
Moradores do Castelinho se reuniram nesta terça-feira, à noite, (22) com o vereador Pedro Kawai (PSDB) e o comando das polícias Militar, Civil e Guarda Civil, na sala de reuniões do prédio anexo da Câmara, para reivindicar mais segurança para o bairro, que está sendo alvo constante de furtos em residências e imóveis em construção. Os responsáveis pelas polícias argumentaram que a estrutura oferecida pelo Estado é falha, pois segundo o delegado responsável pelo primeiro Distrito Policial, que abrange a área, Francisco Hoppe, “faltam policiais e viaturas”. De acordo com o profissional, o governo do Estado de São Paulo precisa urgente abrir concursos públicos para suprir a falta de investigadores, escrivães e delegados. “Mesmo com todos esses problemas, nós registramos no período de três meses 95 flagrantes; ou seja, a polícia está trabalhando, mas a demanda de violência está maior do que podemos atender num primeiro momento”.
O comandante da Guarda Civil, Silas Romualdo, disse que a corporação atua especificamente para olhar prédios públicos, de acordo com o artigo 144, da Constituição Federal. As declarações de Romualdo não agradaram aos moradores, alguns revoltosos por conta de terem sido furtados diversas vezes. “Mesmo a Guarda Civil, criada para a segurança patrimonial, oferece muito apoio, principalmente à Polícia Civil, pois é grande o número de flagrantes que realizamos em conjunto com outras forças de segurança. Quem tem o dever de realizar o patrulhamento é o Estado, por meio de suas forças policiais; nós (Guarda Civil), damos o apoio quando solicitados”.
Prejuízos
A dona de casa, Adriana Gimenez, relatou às mais de 30 pessoas que participaram da conversa, a invasão em sua residência localizada na rua Marcos Antônio Correa Altafin. “O meu prejuízo foi de R$ 14 mil reais, pois levaram aparelhos de televisão, duas guitarras do meu filho, além de diversos componentes eletrônicos. Fiz boletim de ocorrência, liguei para o 190, e até o momento não tive nenhuma resposta dos órgãos públicos. Ninguém fala nada! Ninguém dá resposta! É desolador”, desabafou.
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