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24/10/2012 - Piracicaba - SP

Capitão Gomes Quer Popularizar Tratamento Que Evita Amputação




da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Piracicaba

A amputação de membros do corpo (dedos, pé, pernas etc) é comum a pacientes com diabetes. Mas este conceito é fruto de desconhecimento quanto aos benefícios do tratamento em câmaras hiperbáricas, verdadeira revolução para combater feridas crônicas. É para divulgar as vantagens desta tecnologia que o vereador Carlos Gomes, o Capitão Gomes (PP), pretende atuar, a partir de uma parceria com uma clínica especializada. “Embora não esteja disponível no SUS, pode ser requerido judicialmente ou encaminhado pela secretaria municipal”, disse.

Na tarde desta terça-feira, 23, Capitão Gomes se reuniu em seu gabinete com representantes da 02 Centro Hiperbárico para estabelecer uma parceria que deve ser norteada por duas vias. A primeira, tratando da divulgação da técnica, a partir de simpósio e semanas voltadas ao tratamento de feridas crônicas. A segunda via é a busca de entendimento junto ao poder público para a indicação deste método, assim como o auxílio a pacientes que necessitam requerê-lo a partir de ações judiciais.

“Estamos aqui para demonstrar os benefícios aos pacientes que se submetem a este tratamento”, explica Nivaldo Alves, sócio-proprietário da clínica com sedes em Jundiaí e em Piracicaba. Alves destaca diversos casos de pacientes com feridas crônicas, prestes a amputar membros, que, após as sessões de câmara hiperbárica, conseguiram avanços incríveis, não só revertendo o problema, como evitando a subtração de dedos e pés. “Não existe ganho maior do que a pessoa não precisar ser amputada, podendo ter melhor qualidade de vida”, disse.

O tratamento de câmara hiperbárica introduz o paciente em uma cápsula pressurizada, com 100 por cento de concentração de oxigênio (na atmosfera, é em torno de 18 por cento ). Assim, com maior oxigenação sanguínea é possível criar anticorpos para combater feridas crônicas. Apesar de ser mais comuns em tratamento de diabetes, a técnica pode ser utilizada em diversas outras doenças, como embolia gasosa arterial, infecções necrotizantes de partes moles, intoxicação de monóxido de carbono e inalação de fumaça, úlcera arterial e venosa, entre outros.

Ainda muito caro no Brasil – cada sessão custa, em média, R$ 312,00 –, a população de baixa renda acaba ficando sem acesso ao tratamento. Por isso, para possibilitar a disseminação da técnica, o vereador Capitão Gomes pretende propor lei semelhante à cidade de Franca, onde foi criada uma Semana Municipal Sobre Feridas Crônicas, com o intuito de debater o combate a estas enfermidades. O gabinete do vereador já atendeu três pacientes que precisavam do tratamento e só conseguiram a partir de ação judicial exigindo o SUS a assumir os custos.

HISTÓRICO – As primeiras experiências com câmaras hiperbáricas datam do Século 17 e, embora no Brasil ainda seja desconhecida, é muito comum em outros países. Para se ter uma idéia, enquanto que no país existem 90 clínicas deste tratamento, nos Estados Unidos este número já chega a 1.500 locais. No Canadá, por exemplo, as câmaras hiperbáricas são consideradas a melhor forma para tratamento de feridas crônicas. O Ministério da Saúde do Brasil também já deu parecer favorável, mas ainda falta disseminar o uso do método.

 

 



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