18/7/2014 - Piracicaba - SP
da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Piracicaba
Vereador recebeu representantes de empresas de telecomunicações preocupados com a atual legislação, que impede a ampliação da rede atual na cidade
O vereador Carlos Gomes da Silva, o Capitão Gomes (PP), se reuniu nesta semana com representantes de empresas de telecomunicações para criar uma comissão de estudos sobre o tema na cidade. Autor da lei municipal que proíbe a instalação destes equipamentos até 100 metros de residências, hospitais, clínicas, escolas, creches e asilos, o legislador recebeu nesta semana representantes das empresas TIM e Vivo para desenvolver uma discussão mais aprofundada sobre a expansão do setor na cidade.
De acordo com as empresas, a legislação inibe melhorias no sistema de transmissão de dados, o que acarreta em prejuízo na qualidade de telefonia na cidade. Quando apresentou a proposta, Capitão Gomes (PP) ressaltou problemas de saúde ligados à freqüência transmitida pelas antenas de celular, mas os representantes contestam esta versão. “Não existe qualquer estudo, no Brasil e no mundo, que ateste problemas de saúde causados por estes equipamentos”, disse Roger Monteiro, relações públicas da TIM.
A avaliação de Monteiro é de que especialistas do setor ressaltam que as freqüência não-ionizantes das antenas de celular são inofensivas à população. “O que precisamos é discutir um modelo de legislação que, ao mesmo tempo em que garanta a tranqüilidade e segurança do cidadão, não impeça a ampliação do sistema de telecomunicação”, disse. Segundo o representante da TIM, a empresa tem atende todas especificidades exigidas pela Agencia Nacional de Telecomunicações (Anatel), mas disputa na Justiça as contestações referentes à lei municipal, aprovada em 2010, e que cria dificuldades ao setor.
O vereador Capitão Gomes (PP) ressaltou a importante da lei municipal na defesa da qualidade de vida do cidadão piracicabano, mas enfatiza que não pretende “dificultar desenvolvimento de um setor importante como a telecomunicação”. Desta forma, ele propôs a criação de uma comissão setorial para discutir alternativas de antenas de celular, que sejam menos invasivas e garantam o sossego público. “Recebemos muitas reclamações por conta do barulho excessivo destes equipamentos e também por conta da desvalorização dos imóveis vizinhos a eles", adverte Gomes.
TECNOLOGIA – Roger Monteiro, da TIM, ressaltou que a empresa está instalando antenas ‘Biosites’, acopladas nos postes de iluminação públicas. Estes equipamentos servem como suplementação às antenas já instaladas na cidade, tanto em terrenos quanto em topos de prédios. “Não temos condições de eliminar as antenas atuais, mas existe essa alternativa das Biosites, que contribuem bastante na melhoria destes serviços”, disse Monteiro. Ao total, a TIM conta com 18 antenas na cidade. “Para ampliarmos a nossa rede só precisamos de adequações à legislação atual sobre instalação das antenas”, definiu.
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