19/7/2017 - Piracicaba - SP
ACIPI reúne Karnal, Nêumanne e Sardenberg, em evento
da assessoria de imprensa da Associação Comercial e Industrial de Piracicaba
Leandro Karnal é historiador e, também, tem participações em importantes programas da TV, como o Café Filosófico, da Cultura. Carlos Alberto Sardenberg e José Nêumanne Pinto são jornalistas e comentam sobre política e economia em importantes veículos de comunicação do País, como a Rádio CBN e O Estado de S. Paulo. Os três foram os nomes escolhidos para a 11a. edição do Congresso Empresarial da ACIPI, que acontece nos dias 21, 22 e 23 de agosto, no Teatro Unimep.
Segundo o presidente da entidade, Paulo Roberto Checoli, a escolha dos profissionais está alinhada às circunstâncias pelas quais passa o País. “O momento político-econômico do qual ainda estamos nos recuperando nos deixa muitos desafios. Com a melhora no ambiente de consumo, puxado pela queda da inflação, podemos dizer temos enfrentado menos turbulências que no passado recente, mas precisamos continuar atentos ao que vem por aí. Por isso, é tão importante ouvir o que esses experientes profissionais têm a dizer sobre a conjuntura do País”, comenta.
De acordo com o vice da associação, Jorge Aversa Junior, a entidade se empenhou em trazer grandes nomes sob valores acessíveis. “Pensamos nisso para que um maior número de pessoas possam ter acesso às informações. Nos dias do evento, serão realizadas importantes discussões acerca do cenário de 2017 e das perspectivas para 2018, e isso é uma oportunidade ímpar para o interior paulista”.
PALESTRAS - Para abrir a programação, no dia 21, Karnal fala sobre o tema: “Olhando a crise em perspectivas: quais os ganhos e perdas”. Ele será seguido por Nêumanne, que ministra palestra, no dia 22. “Na palestra, procuro situar a plateia sobre a crise econômica, o impasse político e a tragédia moral que se abateram sobre o nosso País desde a redemocratização institucionalizada pela Constituição de 1988”, diz o jornalista.
Em sua exposição, ele trata das três crises agudas vividas pelo País, a saber: “a corrupção do governo Collor; a catástrofe econômica dos governos Lula e Dilma, que causaram a maior crise econômica da História; e os solavancos provocados pelo impeachment de Dilma e que estão culminando com agora com as acusações contra Temer”. No centro desses acontecimentos, explica o jornalista: “está o velho Estado patriarcal e patrimonialista brasileiro, posto em cheque pela corrupção provocada pela confusão entre público e privado com empresas corruptoras, agentes do Estado corruptos e população prejudicada”.
Para encerrar a edição deste ano, Sardenberg fala sobre: “Instabilidade 2017/Eleições 2018”, no dia 23. Nesse dia, o público ouve seus comentários a respeito de três notícias, que, segundo ele, podem ser: boa, nem tanto e ruim.
“Primeiro, uma boa notícia: o Brasil saiu da recessão. Depois de oito trimestres negativos, o PIB do primeiro trimestre deste ano apresentou crescimento de 1%. Parece pouco, mas não é. Segundo, uma notícia mais ou menos: o País saiu da recessão, mas ainda não retomou o crescimento. Ou seja, há recuperação, mas o País ainda não engrenou em ritmo forte. E, em terceiro, uma notícia ruim: a política está atrapalhando. Se o Brasil fosse um país de sólida estabilidade e com menos intervenção estatal na economia, os problemas do governo e do Congresso não o afetariam tanto”, conclui o jornalista.
